Tendência crescente nas farmácias de manipulação do Brasil, a fabricação de fórmulas em formatos diferenciados e com sabores agradáveis tem por objetivo facilitar a administração da droga e tornar mais prático o tratamento.
No entanto, a produção com tais características só é possível quando o médico ou o nutricionista especifica isso na receita.
Em geral, os medicamentos elaborados em forma de guloseimas são vitaminas, emagrecedores e suplementos alimentares, raramente drogas controladas.
O público-alvo é formado por crianças e idosos, que costumam ter mais dificuldade para engolir cápsulas e lidar com o gosto amargo.
“A adesão ao tratamento aumenta muito” diz o farmacêutico Rodrigo Abdala, da Analítica Farmácia de Manipulação.
Segundo ele, a fabricação de medicamentos usados no combate a doenças em forma de doces não é usual por medida de segurança.
“Uma fórmula dessas para criança, por exemplo, não pode ser uma bala gostosa, senão pode induzi-la a querer mais ou a comer escondido”.
Medicamentos com função de cosmético – como balas de colágeno para firmar a pele; e sachês à base de glucosamina, que, misturados à água, viram sucos usados na prevenção à osteoporose – também têm espaço entre os novos formatos.
Gomas de colágeno são gomas de gelatina especialmente manipuladas com princípios que inibem o apetite, possuem colágeno, antioxidantes, aminoácidos essenciais e contém adoçante de fonte natural. Podem ser manipuladas de forma individualizada, de acordo com o objetivo do paciente.
As gomas destinam-se a serem mastigadas e deglutinadas, possuem fins nutricionais e colágeno hidrolisado, melhorando a textura e a aparência da pele, auxiliando o crescimento e o fortalecimento dos cabelos e unhas e como no processo de emagrecimento.
Vitaminas e minerais, assim como antioxidantes e fitoterápicos podem ser adicionados a fórmula.